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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Desabafo.

  Estou naqueles dias. Dias que não tenho pensamentos úteis nem originais. Estou inútil, não presto, não faço, não sou. Sento sozinho com a minha guitarra e fujo de mim. Os acordes ecoam pelos corredores e nem o ar a minha volta percebe a solidão.
  Quando escrevo me conheço, me supero, me destruo para me fazer melhor. Não sou perfeito, tenho muito a melhorar, mas consertar tudo é impossível, aliás, sou humano também, também tenho sentimentos, sinto dor, atração, frio, calor. Não sei o que seria de mim sem as pessoas que estão ao meu redor, pois sempre preciso deles.
  A cada lugar que eu passo eu faço novos amigos e deixo boas lembranças para outros (bem, pelo menos eu faço o máximo para isso). O importante não é procurar a pessoa certa, é SER a pessoa certa.
  Quando me afasto é para proteger quem está ao meu redor do meu pior. Faço o máximo para levar sempre o melhor que tenho, pois serão esses momentos que irão me identificar em um futuro seja ele próximo ou nem tanto.
  Não sou nada, apenas faço o que preciso. Vivo, sobrevivo, olho para aqueles que me ajudaram e vejo que sem eles não seria como sou. Olho também para aqueles que esticaram a mão só para empurrar e percebo que eles são os mais fracos, pois esses se sentem maiores com os fracassos dos outros e eu fui um dos que os tornaram menores, mesmo eu oferecendo sempre a mão para ajudar.
  Espero estar útil novamente para agradar o mundo que me rodeia, pois é aqui que meus filhos terão meus netos, e eles ouvirão historias do que o avô deles fez para o mundo ser como ele estará.

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