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sábado, 29 de outubro de 2011

Estrela(s)

  Todos os dias vocês me veem lutando pelos meus ideais, me veem lutando pelas pessoas que amo. Já me viram chorar, já me viram sorrir. Já me viram beijar, pra que mentir. Sei que estão longe, longe demais para lhes abraçar. Pra que, se não iria adiantar? E a prima Lua, como está? Sua grandeza me contenta, minha noite vazia se enche de luz. Olho para cima e vejo vocês, minhas amigas que, mesmo vendo toda a dor e sofrimento de um povo, se negam a embaciar. Por que motivo? Vontade própria? Pena? Necessidade ou um presente para aqueles que amam e fazem o bem?
  Enfim... não sei. O que me resta, apenas, é ter vocês para me fazer feliz. Não morrerei sem vossos abraços, nem ao menos ficarei incompleto. O simples fato de olhar sua beleza já me faz perceber o quão especial somos, de fato. [Eu te amo]
  Agora olho para o céu e consigo ver desgosto. As estrelas já não brilham como antes. Vejo reflexos, faces falsas, pessoas comuns, pessoas conhecidas, pessoas inimigas. Pessoas irmãs, pessoas amigas, pessoas gentis, pessoas queridas. Pessoas... [Eu te amo]
  Para que vivemos? Para quem vivemos? Dúvidas como essa que me tiram do aquário para ver o mundo. Reflexos são falsos, imagens são superficiais. Inimigos usam traje de gala, são belos. Eles tem tudo (ou quase tudo). São idolatrados e até venerados. [Eu irei te proteger]
  Minhas forças sumiram, quero protegê-las, mas como o faço se insistem em voltar para o perigo? Sem vocês não sou ninguém. Seria o que fui, um garoto tímido com seu violão à luz da lua. Alô? Olá? Onde estão minhas companheiras? Mas.. Ei! Você, estrela rocha, o que há de se passar? Fiz-te algo que não lhe agradara? Por que se esconde por de trás das nuvens de fel?
  Mas já vou-me embora pois o Sol já me chama. Mas não se reocupem, volto a vê-las na noite de amanhã. Sim, minhas mãos tremem, mas sem motivo, mas para que se preocupar se a vida reserva situações piores? Só peço um último beijo, um simples abraço. Uma última dança... Adeus. Até logo...
  Voltei!

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